terça-feira, 30 de agosto de 2011

Apesar das minhas fragilidades, avanço.


Apesar do medo
Escolho a ousadia
Ao conforto das algemas, prefiro
A dura liberdade.
Vôo com meu par de asas tortas,
sem o tédio da comprovação.
opto pela loucura, com um grão de realidade:
meu ímpeto explode o ponto,
arqueia a linha, traço contornos para os romper.
Desculpem-me, mas devo dizer: Eu quero o delírio.


Lya Luft

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um olhar cristão sobre a felicidade – Edição 331 | Editora Ultimato


Escritores, poetas, filósofos e cientistas já tiveram a ambição de definir o que é felicidade. O problema de arriscar-se em tal intento é o de traçar uma linha entre quem é e quem não é feliz. Todo ser humano parece saber intuitivamente o que é a tal felicidade, ainda que não consiga explicá-la ou mesmo que as pessoas não concordem entre si nessa questão.
O termo aparece não apenas na sociedade ocidental, mas também em diversas línguas e dialetos do mundo inteiro. Os dicionários oferecem algumas definições para ele, o que pode ser útil para nos indicar os usos e significados que os povos lhe atribuíram, de acordo com a sua vivência. Porém, a dificuldade para definir o que é a felicidade pode nos ensinar algo e oferecer uma boa perspectiva para um olhar cristão sobre o assunto.

Nos últimos dias tenho me deleitado com o novo CD do músico e compositor brasileiro Jorge Camargo, “Tudo que é Bonito de Viver”. Uma das faixas chama-se justamente “Felicidade”, que, segundo o autor, “é uma porta que sempre se abre pra fora [...]; é passagem, é caminho, é meio e não é fim”. Segundo ele, a letra da música foi inspirada em um texto do filósofo cristão Søren Kierkegaard, que diz que Jesus não é só o único mediador entre Deus e o homem, mas também o único mediador entre os próprios seres humanos. A afirmação do filósofo levou-me a refletir sobre a profunda ânsia humana por felicidade (seja lá o que ela for) e a pretensão de defini-la de maneira autossuficiente tanto em relação ao Deus Criador quanto em relação ao próximo.

Penso que um olhar cristão sobre a felicidade passa pelo reconhecimento de que não é possível ser feliz sozinho, de que não existe felicidade fora da comunidade. Somos essencialmente relacionais e o único meio de nos relacionarmos verdadeiramente com outra pessoa é por intermédio de Deus. Sem Cristo a distância entre dois indivíduos, ainda que morem na mesma casa, pode ser a de uma eternidade. Em um mundo sem Deus não existe vida! Os homens podem até inventar algo para chamarem de felicidade, satisfação, significado, justiça, paz; porém, não passará de pura ilusão, guerra, mentira, maldade, infelicidade, iniquidade.

Um olhar cristão sobre a felicidade humana, ou sobre qualquer outro tema, só é possível se for mediado pela cruz e pelo Cristo crucificado e ressurreto. Na cruz, onde a miséria humana é bem-aventurança, e os pobres de espírito são benditos. O aparente paradoxo contido no Sermão da Montanha -- “bem-aventurados os que choram” -- traz luz ao nosso entendimento. Uma paráfrase desse verso, como sugere John Stott1, poderia ser “felizes os que não são felizes”. Ou seja, felizes os que não tentam ser felizes sozinhos, sem Deus e sem o próximo. Felizes os que choram pelo pecado e anseiam pela justiça de Deus. Felizes os que não insistem em definir o que é felicidade, satisfação e vida humana plena por conta própria. Felizes aqueles que creem e recebem o Verbo encarnado, pois nele está a vida, e esta é a luz dos homens (Jo 1.4).

sábado, 19 de março de 2011

Antes que se ajuste os corpos


Nenhuma união de corpos é suficientemente forte para ligar duas pessoas entre si.

O desejo atrai, une corpos, mas não compartilha sonhos, não estabelece relações, não multiplica idéias em comum, não soma projetos, não divide tristezas, nem aumenta alegrias...

Não nos supre emocionalmente, antes nos torna ainda mais carentes, insatisfeitos e perdidos, numa condição psicológica ainda mais vulnerável...

É imprescindível que almas se unam antes do ajuntamento dos corpos. Porque prazer sexual desprovido de prazer psico-emocional praticamente inexiste! E se existir, não será capaz de satisfazer a ninguém.

Há alguma dúvida´?! Por favor, não pague pra ver!


Não procure ninguém, siga o seu caminho,
não se deixe escravizar pela carência
e você será achada(o) pelo que é bom.
Caio Fábio


Luciana Rodrigues


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Via: TENDE ÂNIMO!: Antes que se ajunte os corpos http://tende-animo.blogspot.com/2011/03/antes-que-se-ajunte-os-corpos.html#ixzz1H3WTJ6rC

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Princesinha - filme e livro


Cenas do Filme A princesinha 1995

" Aconteça o que acontecer, uma coisa não pode mudar. Se eu sou uma princesa em trapos e farrapos, eu posso ser uma princesa por dentro. Seria fácil ser princesa se eu estivesse vestida em pano de ouro, mas é muito mais que um triunfo ser uma todo o tempo quando ninguém sabe disso. "
"Eu sou uma princesa. Todas a garotas são. Mesmo que elas vivam em pequenos e velhos sótãos. Mesmo que se vistam com trapos. Mesmo que não sejam bonitas, ou inteligentes, ou jovens.
Elas ainda são princesas. Todas nós. "
Sara Crewe

A princesinha conta a história de Sara Crewe, uma menina rica que vai para um colégio interno e perde tudo quando lhe acontece uma terrível tragédia,então é obrigada a trabalhar como empregada para continuar tendo um teto e uma "cama", ela passa frio , fome e é constantemente humilhada e embora esteja em tal situação continua a acreditar que é uma princesa e faz todas as outras garotas acreditarem serem princesas também. É um livro escrito tão suavemente e é muito bonito também porque mostra como ser princesa não tem nada a ver com coroas ou jóias e sim com quem você é por dentro.Acho que toda garota deveria ler APrincesinha pelo uma vez na vida.

Um livro de Frances Hodgson Burnett